Realidade, hoje.

segunda-feira, julho 24, 2006

Tive sonhos ruins hoje. Uma série de sensações voltaram. Rejeição, raiva, tristeza, medo, angústia, sofrimento. Dor. Aquele aperto no peito de novo, aquele desespero. A vontade de chorar que nunca passa. Acordei sem muita noção de tempo, de amores. A minha calma, que já durava algumas semanas, desapareceu. Tristeza, rejeição.

Olhei para o lado. Abracei forte minha Flor, vontade de pedir ajuda. Não me deixa sentir aquilo de novo, por favor, não quero. Promete que vai ser diferente... promete que você não vai me abandonar. Promete que não vai me trocar, me rejeitar, nem me tratar como algo vergonhoso. Promete que vai cuidar de mim, que vai dar tudo certo. Promete que me ama.

- Promete?

- Prometer o quê? - ela sorriu, doce.

Tantos pedidos, nenhum deles era possível. Nenhum "sim" seria verdadeiro - como controlar o futuro? Eu também não sabia o que eu queria que ela prometesse, só que dissesse sim. Promete que não vai doer, promete que você vai ser sincera, promete que eu vou poder confiar. Mas eu sabia que nenhuma resposta me acalmaria: que garantias eu teria com um "sim"? Nem eu sabia o que pedir.

Acabei falando algo parecido com o seguinte:

- Promete que você vai sempre ser minha amiga?

Ao que ela respondeu, sem demora:

- Sim, acima de tudo, sempre.

1 comentários:

Violeta disse...

Não, ninguém pode prever o futuro... Mas posso te dizer sobre o agora, sobre acordar com você, sobre a vontade de poder te garantir o mundo, te dar certezas... Posso te dizer sobre a sensação de estar com você na beira do lago ou na universidade... De esperar só pra poder te abraçar... Posso te dizer muitas coisas e pricipalmente, pra sempre sua amiga.

Adoro.

 
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