sexta-feira, outubro 15, 2004
Pra quem não sabe, eu sou extremamente sensível. EXTREMAMENTE. Isso significa: eu choro por tudo, fico muito mal quando as pessoas a meu redor estão mal, só falto morrer quando ouço o noturno op.27 n. 1* do Chopin bem tocado, e fico magoada muito fácil.
Outra coisa: eu tolero muitas coisas, mas não engulo pessoas arrogantes. Aí se vão anos de brigas com o Gabriel**, o meu ciclo de afinidade/paciência com o Fábio Caixeta, e tantas outras pessoas da Música. Isso sem contar o mundo de Leoninos e Arianos com quem os signos de Água tão complacentemente (?) têm de conviver. Então, nunca me chame de arrogante, a não ser que esteja me zoando muito. E eu tenha consciência disso.
Não sei que imagem eu passo, mas sei que algumas poucas pessoas conseguem me ler bem. Não quero usar a analogia do "livro aberto com algumas páginas lacradas", até porque isso tem o maior jeito de trauma. Mas eu sou muito aberta, muito expansiva e transparente, falo de minha vida com todo mundo, e, de modo geral, estou sempre alegre. Mas, é claro, eu guardo muitas coisas pra mim.
Talvez isso seja uma constante no mundo dos livros abertos, afinal, ninguém é completamente transparente. Ninguém é simples a esse ponto. Somos todos seres complexos, e, como tais, temos nossas angústias, tristezas, medos e inseguranças que só compartilhamos com nossos sonhos***. As outras pessoas não precisam saber de tudo...
Às vezes algumas pessoas me fazem perceber que eu não mostro para as outras o que eu tenho de melhor, ou de pior... a minha essência. A minha parte mais profunda (apesar de não tão profunda assim), mais triste e melancólica; que eu só costumo mostrar ao tocar algumas músicas (de Chopin, claro). Do mesmo modo, o lado raivoso, que fica visível na parte B do improviso op.90 n.2 de Schubert. Ou o lado sombrio, evidente quando entra o tema de Nesta Rua, Nesta Rua, de Villa-Lobos.
Tantas facetas, todas escondidas sob a máscara de Águeda, o que quer que isso seja... máscara real, sim, longe de ser falsa. Mas que se torna tão pouco diante de meu mundo interno... como é com todas as pessoas. Talvez um dia as que importem para mim percebam isso... tenho medo de que todos enxerguem apenas a Máscara, e nada mais.
* (C#m, quer tonalidade mais linda? Só G#m...)
** Mudamos tanto, não mudamos? Éramos 2 mentes-fechadas escondidos atrás de máscaras religiosas e teorias humanísticas.
*** Ou seriam pesadelos?
Comentário fútil do dia: um óculos vermelho, uma coleção de 5 CDs de Bossa Nova que eu vi na Discoteca 2001, um piercing de ouro branco e brilhantezinho (acho que é isso) pro nariz, uma máquina fotográfica digital pra eu viver com ela, tirando fotos de tudo... quando é que eu vou ganhar na Mega Sena para realizar meus pequenos sonhos? =)
Site: www.play-analogia.com. Vale a pena. Os meus resultados foram meio estranhos, mas eu adorei porque só deu mulher gostosa. Será que eu realmente pareço com elas?
E, para terminar: finalmente achei uma tatuagem que eu faria. Ela me lembra uma carta do Tarô que me diz muito, a Roda da Fortuna. É a carta que explica que tudo que sobe tem que descer, e que a vida é um ciclo... uma das cartas mais complicadas, pois pode dizer tanto "vai melhorar" quanto "vai piorar". Mas, mais importante, mostra que tudo é mutável, e que tudo deve mudar para crescer... lição que eu, como Escorpião com asc. em Touro (fixo + fixo), preciso aprender.
Roda da Fortuna
Norika Fujiwara
Outra coisa: eu tolero muitas coisas, mas não engulo pessoas arrogantes. Aí se vão anos de brigas com o Gabriel**, o meu ciclo de afinidade/paciência com o Fábio Caixeta, e tantas outras pessoas da Música. Isso sem contar o mundo de Leoninos e Arianos com quem os signos de Água tão complacentemente (?) têm de conviver. Então, nunca me chame de arrogante, a não ser que esteja me zoando muito. E eu tenha consciência disso.
Não sei que imagem eu passo, mas sei que algumas poucas pessoas conseguem me ler bem. Não quero usar a analogia do "livro aberto com algumas páginas lacradas", até porque isso tem o maior jeito de trauma. Mas eu sou muito aberta, muito expansiva e transparente, falo de minha vida com todo mundo, e, de modo geral, estou sempre alegre. Mas, é claro, eu guardo muitas coisas pra mim.
Talvez isso seja uma constante no mundo dos livros abertos, afinal, ninguém é completamente transparente. Ninguém é simples a esse ponto. Somos todos seres complexos, e, como tais, temos nossas angústias, tristezas, medos e inseguranças que só compartilhamos com nossos sonhos***. As outras pessoas não precisam saber de tudo...
Às vezes algumas pessoas me fazem perceber que eu não mostro para as outras o que eu tenho de melhor, ou de pior... a minha essência. A minha parte mais profunda (apesar de não tão profunda assim), mais triste e melancólica; que eu só costumo mostrar ao tocar algumas músicas (de Chopin, claro). Do mesmo modo, o lado raivoso, que fica visível na parte B do improviso op.90 n.2 de Schubert. Ou o lado sombrio, evidente quando entra o tema de Nesta Rua, Nesta Rua, de Villa-Lobos.
Tantas facetas, todas escondidas sob a máscara de Águeda, o que quer que isso seja... máscara real, sim, longe de ser falsa. Mas que se torna tão pouco diante de meu mundo interno... como é com todas as pessoas. Talvez um dia as que importem para mim percebam isso... tenho medo de que todos enxerguem apenas a Máscara, e nada mais.
* (C#m, quer tonalidade mais linda? Só G#m...)
** Mudamos tanto, não mudamos? Éramos 2 mentes-fechadas escondidos atrás de máscaras religiosas e teorias humanísticas.
*** Ou seriam pesadelos?
Comentário fútil do dia: um óculos vermelho, uma coleção de 5 CDs de Bossa Nova que eu vi na Discoteca 2001, um piercing de ouro branco e brilhantezinho (acho que é isso) pro nariz, uma máquina fotográfica digital pra eu viver com ela, tirando fotos de tudo... quando é que eu vou ganhar na Mega Sena para realizar meus pequenos sonhos? =)
Site: www.play-analogia.com. Vale a pena. Os meus resultados foram meio estranhos, mas eu adorei porque só deu mulher gostosa. Será que eu realmente pareço com elas?
E, para terminar: finalmente achei uma tatuagem que eu faria. Ela me lembra uma carta do Tarô que me diz muito, a Roda da Fortuna. É a carta que explica que tudo que sobe tem que descer, e que a vida é um ciclo... uma das cartas mais complicadas, pois pode dizer tanto "vai melhorar" quanto "vai piorar". Mas, mais importante, mostra que tudo é mutável, e que tudo deve mudar para crescer... lição que eu, como Escorpião com asc. em Touro (fixo + fixo), preciso aprender.
Roda da Fortuna
Norika Fujiwara
2 comentários:
Bom, eu vou comentar teu texto contigo seja pelo MSN ou pelo Tel mas adorei de qualquer jeito. Se continuasse escrevendo diriam hahahaha :) "um transtornado alto com haxixe e coca" heheheheh Bjao
Ah e pra ficar melhor, Pra te identificares, além da mesma coisa que sentimos eu e tu, ainda tem o cara q escreveu isso aqui ó:
Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
Fernando Pessoa
Legal neh :)
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