Fragmentos

segunda-feira, outubro 18, 2004

"Então, nós acabamos ( ? ou ! )"

Fui ao show do Zeca Baleiro esse sábado. Agradeço muito ao meu irmão, que me deu a maior força ("Alguma hora vais ter que sair, não?"). Estava morrendo de medo que algo desse errado, que alguém batesse na minha barriga... mas deu tudo certo. Quando ele cantou Proibida pra Mim no bis, eu chorei.

"Ai de mim, que sou romântica!"

Novo objeto de desejo: uma boina rosa. Na Hat Shop. Mais o óculos vermelho, o piercing, os 5 CDs, um negocinho pra gaseificar água (para eu transformar meu sucos em Fantas), e o 1o livro das sonatas de Beethoven.

"É, meu amigo, só resta uma certeza: é preciso acabar com essa tristeza, é preciso inventar de novo o amor"

Tinha sonhado com um incêndio outro dia, entrei num daqueles dicionários de sonhos do Freud (que eu nunca gostei) e deu que eu teria problemas financeiros. Hoje eu chego na UnB e meu professor me dá o formulário para receber o dinheiro da bolsa (o trabalho com as crianças aprendendo violino e tal). Gosto ainda menos de Freud agora.

"Busco alguém não para me encontrar, mas para me perder..."

O Orkut me dá surpresas maravilhosas. Outro dia foi o Gabriel; dias depois, conheci uma garota muito gente boa que gosta de jazz. Hoje, li um e-mail de um escorpiano com asc. em touro (o que parece ser a característica menos importante, !!!) que me fez ganhar o dia. Adoro esse site!

"Todo grande amor só é bem grande se for triste"

Aula de contraponto hoje. Finalmente tive coragem de acordar e ir pra UnB. Primeira espécie, 2 e 3 vozes. Meu primeiro exercício, a 3 vozes, no quadro. Fui bem. Coisas novas aparecendo, mas nada em uma velocidade estonteante... ainda me sinto desanimada.

"E eu preciso aprender a ser só..."

Peguei meus livros de volta. Estou morrendo de vontade de tocar o improviso op.90 n.1 em Dó menor do Schubert... mas sei lá. Eu estou me sentindo tão incompetente no piano... tipo, ouço, penso "dá pra tocar" e não consigo engatar nada... nem o noturno em C#m, nem a polonaise em Dm (ambos de Chopin)... sei lá. Isso porque nem comecei a ler a Patética, outro sonho de consumo.

"Why don't we break up? There's nothing left to say..."

Ontem eu falei pro Fillipe que tinha faltado a semana toda de aula na UnB, e que eu tava sem a menor vontade de ir pras aulas... ele mandou um "então, por que não trancas?" - e eu não soube responder.

"- Então... interrogação ou exclamação?"
"- Talvez um ponto final... seria mais respeitoso."

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