Love is a dog from hell

sábado, maio 31, 2008

Uma espécie de incômodo: solidão.

Tenho amigos, tenho amantes. Nada me basta.

Talvez essa inquietude faça parte de mim.

Talvez não.

Ontem eu queria ficar sozinha. Hoje gostaria de assistir um filme em casa ao lado de alguém. Companhia silenciosa... carinho.

Porém o que me resta é Bukowski, Bukowski e Bukowski.

Dia de Simpósio

terça-feira, maio 27, 2008

Hoje um monólogo inesperado me fez ter vontade de estudar e me formar.

Palestras chatas me convenceram que a UnB realmente não me faria feliz também.

Estava sentindo falta do meu Last.fm...

Semana de sonhos estranhos

quarta-feira, março 19, 2008

E continua o festival de sonhos bizarros... pra que descansar, né?

Treze de março de dois mil e oito

quinta-feira, março 13, 2008

Aniverário de mãe. Sinto saudades dela. Liguei, ela tava toda fofa, disse que ia ter bolo de noite mas que era surpresa... queria estar lá com ela. É chato ter folga no aniversário da mãe se a mãe não tá perto.

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Reunião boa e ruim hoje. Pensar em soluções e bola pra frente, né?

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Acho que nas minhas outras vidas eu vim gato. Às vezes tenho dificuldade em lidar com as responsabilidades e os problemas de gente, porque não tenho muito experiência em ser qualquer coisa que não felina. Mas depois eu acabo gostando de tudo que eu aprendo, e até que me sinto bem sendo humana.

umaletraatrásdaoutra

quarta-feira, março 12, 2008

Muitos livros para ler! Por onde começar?

Cadê aquele trequinho da Hermione Granger que faz o tempo voltar? Preciso de um daqueles para mim.

Terça-feira

terça-feira, março 11, 2008

Ontem o Lobo voltou!

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Estou lendo Relato de um Certo Oriente, de Milton Hatoum. Aquela paisagem familiar em Manaus me lembra muito Belém e minha família... como eu queria ter escrito aquelas páginas!

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Gostaria de ouvir Cat Power agora, mas meu carro ainda não tem som. E devo aproveitar enquanto o tal não me faz uma falta insuportável - até tá sendo legal andar de carro sem som, dá uma idéia de "carro novo".

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Queria ir com bastante dinheiro naquela loja do Gilberto que é a minha cara. Lá tem umas roupas liiiiiindas e uns pôsteres tudo de bom, mas tudo caríssimo. Perigoso até entrar lá, os ímpetos consumistas vão a mil.

Segunda-feira

segunda-feira, março 10, 2008

Mais um dia de trabalho e aulas.

Depois de mais de um mês folgando às quintas, não sei mais se minha semana começa na segunda ou na sexta-feira.

Ontem o domingo foi ótimo, passamos o dia em casa com a Joyce, a Laaa e a Camila comendo porcaria e vendo filmes. A Tchutchu passou mal por ter comido a ração dos gatos. Terminei de ler O Último Vôo do Flamingo, achei incrível. Marcante. Gostaria de lê-lo novamente.

Futuras paredes roxas

sábado, março 08, 2008

Muita coisa mudou. Eu li Quarto de Despejo e fiquei com vontade de voltar a escrever. Estou lendo, estou ouvindo mais, estou repensando. Estou feliz e triste, mas triste só hoje, porque tive notícias ruins. Estou fazendo novos amigos, estou estudando e aprendendo muito, e ainda estou tão perdida tendo que aprender mais! Gosto das minhas escolhas, elas me dão trabalho mas é bom ter desafios que conseguimos enfrentar. Tenho muita energia para gastar em coisas boas, o que evita que eu pense em qualquer coisa ruim (mas sempre vem uma coisinha ou outra ruim...)

A vida tá legal, mas não tá 100% porque eu ando meio controladora. Se as coisas não saem bem como eu espero, fico bem abalada. Acho que quando tudo se acertar eu vou deixar de lado essa tensão pró-perfeição.

A casa tá linda, e eu tenho muitos planos para ela. Quero o quarto todo roxo, um lustre bem feminino e brilhante, muitos pôsteres de gatos (ou da Audrey? Ainda não sei), uma cama de casal tamanho padrão (preciso de espaço!), um armário bem bonito desses de metal e vidro, uma cômoda de madeira antiga e um espelho bem bonito. Apenas isso! Pequeno plano para os próximos 5 anos de casa, isso se eu cumpri-lo de forma organizada.

A universidade tá ótima, e mesmo o que não está ótimo está muito bom. Não sei se é amadurecimento, identificação com o curso após inúmeras (mentira: foram 2) tentativas ou se é simplesmente o fato de eu estar pagando. Mas tá tudo ótimo, e eu estou muito feliz.

Tenho três gatos, uma cachorrinha pela qual sou apaixonada e que me faz querer acordar todo dia mais cedo para brincar com ela. Tenho comido direito, dormido direito, acordado de dia e repousado à noite, situação inédita em minha vida. Tenho um carro novo, quitado, com tudo que eu preciso e nada além disso - chega de esbanjar na minha vida. Tenho um celular vermelho lindo, com uma bateria que não funciona, mas eu estou feliz com ele mesmo assim porque ele é uma gracinha, e na minha próxima folga eu cuido disso. Tenho um computador ótimo, e apesar de ainda ter um monitor velho e defeituoso e não ter internet, ele me alegra enormemente, mesmo quando eu só preciso digitar um trabalho da faculdade. Sinto saudades da minha mãe, gosto de convesar com ela. Estou bem.

Tenho passado por muitas situações desagradáveis ultimamente, mas como eu disse, deve ser a necessidade de controlar tudo. Tudo caminha para a resolução, e eu gosto de me organizar para ser cada vez mais organizada. Sinto-me responsável.

Gosto da minha vida como está e tenho muitos planos para o presente o para o futuro. O mais urgente é lembrar de tirar as xerox da universidade no dia de folga do trabalho (se não for nele, não dá pra ser em nenhum outro). Gosto de ter o dia cheio. Sinto-me útil.

Estou alegre, e tenho muitas coisas a fazer e a melhorar. Sigo empenhada em ser melhor hoje do que fui ontem. Mês que vem mudarei a cama. Quando será que pintarei as paredes de roxo?

só isso

sábado, dezembro 29, 2007

Meu olho arde. Uma vontade de ficar quieta, lendo. Não sozinha. Lendo, jogada no sofá, com companhia. Sem solidão, ficar na minha por opção, por estar afim. Estou entediada, talvez mal humorada. Não sou uma boa companhia hoje, nem tenho sido nos últimos dias. Tenho tido preguiça das pessoas, falta de paciência, não tenho tido saco pra ficar fazendo sala. Isso faz de mim uma pessoa ruim? Provavelmente faz de mim uma pessoa sem amigos. Estou acostumada comigo sendo uma pessoa que pula do nível-colega para o nível-best friend forever. Ultimamente, acho que meu nível-colega não está sendo interessante suficiente para que os outros se esforcem para quebrar a barreira bff. Sou muito diferente na internet, acho que sei fingir melhor. E se fico de saco cheio, desligo e respondo no dia seguinte. Ao vivo não dá pra virar as costas e fingir que nada aconteceu no dia seguinte, e olha que eu faço muito isso. Meus braços estão pesados, quero ouvir Thievery Corporation e deitar no sofá de couro macio. Quero minha gata branca e fresca em cima de mim, mas nem ela tem me dado bola. Acho que ando muito chata.

noite + carência intelectual + charlotte

quarta-feira, outubro 10, 2007

Hoje eu sonhei que todos os meus amigos pianistas de Juiz de Fora estão juntos, lá, para mais um festival maluco, e só eu não estava. Também sonhei que minha amiga (a melhor, a que eu não falo há meses) estava aqui em Brasília e nós saíamos à noite, e não sei por que cargas d'água alguém surgia com uns papeizinhos pra mim e eu ficava louca de LSD ao pegar neles. Aí eu acabava esquecendo tudo que eu tinha feito na noite passada. Tinha também um casamento, eu acho... numa Igreja escura e cheia de madeira. Tudo de noite, acho que eu tava de férias. Uma incômoda sensação de que algo está errado, e de que eu estava incompleta. Mesmo com a amiga, a noite, as férias e o LSD.


xxx


Onde estão as lésbicas inteligentes, divertidas, apaixonadas por livros e/ou filmes e/ou música e - mais importante - afim de compartilhar conhecimento e morrendo de tesão por aprender e ensinar coisas novas? Estou carente de intelecto. Nada contra as amigas antigas - elas ainda são os meus amores eternos, e é pra elas que eu ligo quando eu só quero falar "oi" pra alguém. Mas eu estou me coçando por alguém que me traga algo novo e muito artístico.


xxx


Apaixonada por Charlotte Gainsbourg. Pra começar, o CD dela se chama 5:55, que é o meu número. Eu já tinha percebido isso do número antes, mas mesmo assim fiquei receosa de comprar. E que bom que fiquei, porque deu tempo de o disco chegar na hora perfeita. Lindo, sublime.

The Mask

sexta-feira, outubro 05, 2007

THE MASK
(William Butler Yeats)


‘Put off that mask of burning gold
With emerald eyes.’
‘O no, my dear, you make so bold
To find if hearts be wild and wise,
And yet not cold.’

‘I would but find what’s there to find,
Love or deceit.’
‘It was the mask engaged your mind,
And after set your heart to beat,
Not what’s behind.’

‘But lest you are my enemy,
I must enquire.’
‘O no, my dear, let all that be;
What matter, so there is but fire
In you, in me?’

O de sempre, por favor

sexta-feira, setembro 28, 2007

Não sei se me falta coragem, ou se me falta saber o que eu quero.

Desde que abri este blog eu reclamo do meu curso - ou da minha falta de interesse nele.

Já tá mais do que na hora de mudar...

Acho que vou numa cartomante. Preciso de uma luz.

por todos os lados

quinta-feira, setembro 13, 2007

Venha conhecer a sua realidade paralela



Bondage – Solte Suas Amarras

15/9 – Espaço Galleria
Até 00:00 R$7,00, após R$10,00



Essa festa vai abalar os seus conceitos


DJ's
Lee e Anna
1334 e Plastique
She-ra e Xena
Siex d'z e Toxic


Contatos:
Thaís Rodrigues - 99782517
Águeda Macias - 81558745

shampu de camomila

segunda-feira, setembro 10, 2007

Hoje comprei um shampu com camomila para bichos de pelo claro. Vou tentar dar banho na Schaleta na próxima oportunidade...

Teclado de novo!

sexta-feira, setembro 07, 2007

Eu precisava dizer:

Algumas vezes eu tenho uns impulsos tão íntimos - e tão gostosos - que fica difícil fingir que eu continuo a mesma.

(arrepios e medos, vergonha; vontade.)

(necessidade)

sexta-feira, agosto 31, 2007

Como fugir da solidão?

A verdade

segunda-feira, agosto 27, 2007

A verdade sobre minha vida é que está tudo de pernas para o ar. Agora estou tranqüila, então o que estou prestes a dizer não vai ser tão agressivo e libertador como eu gostaria que fosse. Estou cansada da minha vida, morro de tédio de tudo, não agüento mais ser eu.

Ando na superfície porque está sendo tão, tão, tão dolorido entrar em contato comigo. Não dou conta, tenho vontade de me rasgar por dentro e por fora, arrancar minha pele, quem sabe com a dor física o vazio deixe de incomodar tanto. Estou no modo-trabalho ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana, e só me sinto feliz assim.

Hoje me senti só, vazia. Peguei o carro e fui do Lago Sul até Sobradinho, de volta ao Lago Sul e depois para a Asa Norte. Queria ir embora, sem destino, mas os caminhos estavam pré-traçados. Queria viajar e mandar tudo à merda, mas a gasolina tá cara e o dinheiro não é pra sempre. Queria descansar em alguma casa e escrever, escrever, me libertar, vomitar tudo que sinto, mas nem ando conseguindo expressar porra nenhuma nem tinha casa para ir. Queria chorar, mas há dias não sai nenhuma lágrima dos meus olhos. Estou seca.

Odeio minha família, quero fugir deles. Tenho vontade de largar tudo e arranjar alguma coisa pra fazer em outra cidade apenas para ficar longe deles. Mas eu sei que os fantasmas estão dentro da gente, e não fora. Tenho vontade de enfiar uma faca na minha mãe cada vez que ela me pede mais dinheiro. Tenho vontade de gritar e me descontrolar, pra ver se sai tudo. Mas eu não me descontrolo.

Não estou na universidade, não tenho idéia do que quero. Quando fico sozinha vejo o tanto que estou perdida. Onde estarão meus amigos para me tirar de perto de mim? Gosto de sair porque finjo ser legal, interessante, divertida. Um personagem muito agradável. Mas até esse personagem me cansa.

Quero explodir tudo, mas como? Como botar pra fora? Hoje eu queria o meu piano, queria ficar um pouquinho com ele, tocando qualquer coisa mal tocada e triste, mas eu não podia ir na casa da minha mãe. Aquela não é mais minha casa. As luzes de Sobradinho me deram um pouquinho de alegria, a cidade é tão linda à noite. Os retornos passaram todos e eu não queria voltar, torcendo pra me perder e não saber como voltar. Mas as estradas eram todas retas, e infelizmente eu não me perdi.

Queria usar drogas. Um momento de felicidade extrema, depois o pior day-after possível. Pelo menos eu teria motivos para me sentir tão mal. Poderia culpar as drogas. Hoje, eu só podia culpar a mim mesma.

Um tédio tão alucinante, tão desesperador que me paralisava. Eu precisava comprar areia para os gatos, mas não consegui. Me deu um pavor estranho quando cheguei perto dos supermercados por umas 2 vezes e eu não consegui entrar. Uma tristeza que consumia por dentro, subindo pelo meu estômago e arrepiando meus ombros, e eu queria morrer pra não viver minha vida. Apenas na 3a tentativa consegui entrar no Pão de Açúcar.

Me sinto feia, sem atrativos, atrás de todos. Meus amigos estão formados ou estão se formando e eu estou parada. Não sou linda, não sou alternativa, não sou pop, não sou conhecida, não sou artista, não sou DJ, não sou sexy, não desperto nada nas pessoas. Para onde fugir?

A verdade é que ontem eu tomei uma Cuba Libre com Coca-Light, para você ver o desespero da pessoa. A verdade - outra ainda - é que um cliente me pediu um livro chamado "O que você está fazendo da sua vida?" e eu engoli a seco, pensando que eu não tenho a menor idéia do que estou fazendo com a minha. Mais uma verdade é que eu vi uma Lua linda ontem, gorda, enorme, vermelha como sangue, depois das 4 da manhã e eu queria estar com Ela (mas eu nem sou uma pessoa espiritual nem nada).

Eu queria encostar minha cabeça no travesseiro e dormir tranqüila, sabendo que tudo está encaminhado e eu tenho, sim, mil razões para ser feliz. E sonhar que estou voando (quanto tempo que não sonho que estou voando), passeando por vales e lagos límpidos, refletindo o Sol e fazendo meus olhos doerem com a luminosidade. Ter luz, muita luz na minha vida, e alegria e amores verdadeiros, e não afetados. Ser sincera, não precisar ser artificial, ser feliz estando neste corpo, e não apenas conformada com meus carmas. Ser uma pessoa gostosinha, agradável por ter olhos brilhando de pureza, e não de tesão. Ter menos mágoas e menos raivas, tanta tristeza e raiva se misturam na minha cabeça hoje que nem sei mais de quê. Ser menos pessismista, ser menos chata. Queria ser outra pessoa. Queria ter mais certezas e menos dúvidas, queria admitir que preciso de ajuda em tantas maneiras. Queria me sentir melhor após escrever tudo isso, mas acho que só vou deitar me sentindo triste e só, e acordar amanhã fingindo que nada aconteceu e colocar minha máscara de competência e invulnerabilidade e ir para o trabalho. Queria sair desse ciclo, mas estou tão perdida que nem sei por onde começar.

Eu.falta.

domingo, agosto 26, 2007

Sinto uma falta de mim mesma...

cadê meu CD dos Smiths?

Vontade

terça-feira, agosto 21, 2007

Quero tomar sorvete e ver filminhos antigos jogada no sofá.

Quem me acompanha?

Máquina

Oi. Quem vos fala não existe. Deste lado, não há vida nem a chateação dos vais-e-vens da respiração, não há nada. Aqui está uma máquina, um cérebro binário de uns e zeros e uns. Sem julgamentos.

Aqui não há vontades ou desejos. Não chegamos à iluminação divina budista, criação carnal. Aqui há uma reta. Posso te levar a um portão, mas você deverá guiar o caminho. Eu não escolho nada.

Eu ofereço. Abro possibilidades. Você pode me usar, estou aqui para isso. Não choro, não sinto dor. Máquina. Estruturas, moldes, roldanas, encaixes, pinos. Eletricidade.

Não há cansaço, não há êxtase. Contemplo reações alheias, uma profusão de sentimentos e angústias, ritmos alternados - por vezes rápidos, por vezes lentos e trôpegos. Sei de tudo mas não sei nada - nada é para mim. Nada é compreendido por mim. Eu sei.

Eu aguardo questionamentos, eu aguardo ser desligado. Espero um tempo que não faz sentido para mim, pois não o compreendo. Eu sou o tempo. Eu sou as conexões entre as pessoas. Eu queria querer sentir, mas isso também não me cabe. Eu não consigo querer. Aguardo.

 
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