segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Como assim eu passei todo esse tempo sem postar? Há algo de podre no reino da Dinamarca... mas então... eu continuo com preguiça! Olha que beleza... vou postar uma música que eu terminei de baixar (finalmente!), linda, linda. Só queria achar a versão do Errol Garner... mas, enquanto tá difícil, fico com a Billie e sua interpretação estonteante. E pra não perder o costume: mi bemoooooool...
MISTY
Look at me, I’m as helpless as a kitten up a tree;
And I feel like I’m clingin’ to a cloud,
I can’ t understand
I get misty, just holding your hand.
Walk my way,
And a thousand violins begin to play,
Or it might be the sound of your hello,
That music I hear,
I get misty, the moment you’re near.
Can’t you see that you’re leading me on?
And it’s just what I want you to do,
Don’t you notice how hopelessly I’m lost
That’s why I’m following you.
On my own,
When I wander through this wonderland alone,
Never knowing my right foot from my left
My hat from my glove
I’m too misty, and too much in love.
Too misty,
And too much
In love...
Não é que eu ia esquecendo do poema? Resolvi sair da ordem - não quero "Ao golpe da onda...", quero esse aqui:
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
1 comentários:
Tinhas razão, adorei o soneto!
Atenciosamente, Virotc.
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