sexta-feira, agosto 27, 2004
Minha primeira experiência com Kart não foi tão divertida quanto eu achei que seria. Bom, o início foi ótimo: adrenalina, velocidade, uau!! muito bom derrapar!!... Até que, pela 3a ou 4a curva, eu bati. Ouch. E como.
Como eu sou pequena, meu banco estava bem perto do volante. Isso, na batida, significou diafragma nele. O capacete, que estava apertado antes, simplesmente voou. Mas isso foi o de menos. A batida na barriga doeu tanto, tanto, tanto... e isso não foi o pior. Uma falta de ar tomou conta de mim. Que desespero... não conseguia respirar, tentava e não entrava ar, e também não conseguia falar, e a única coisa que eu poderia fazer era ficar com o braço direito levantado esperando ajuda, que naquela hora parecia demorar a eternidade. E o ar não vinha. Impressão que estás embaixo d'água sem poder levantar pra respirar. E enjôo.
O Rodrigo bateu logo do meu lado, e coitado, acho que ele ficou mais desesperado que eu. Perguntou várias vezes se eu queria que ele saísse da corrida, mas nah, deixa, vou ficar legal... saí da corrida e fiquei sentada/deitada em uma pontezinha sobre a pista. Já conseguia respirar, mas era difícil. Pensei, esse tempo de estudo de canto deve servir pra alguma coisa, né? Tentei respiração abdominal, intercostal, pulmonar... acabei achando um jeito eficiente de respirar e fiquei mais de boa.
Pra dormir foi terrível. A dor continuou a noite toda, mesmo com remédios, e eu não podia me mexer quase nada. Hoje de manhã acabei passando mal e botei tudo (o quê?) pra fora. Acho que vou passar em alguma emergenciazinha de hospital hoje, como eu devia ter feito ontem. Blergh. Só fico chateada mesmo de ver a cara de preocupação do Rodrigo, dizendo "da próxima vez a gente vai no Paintball".
"Da próxima vez a gente vai no Paintball."
0 comentários:
Postar um comentário