Der Wanderer

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Do lied Der Wanderer (D. 493), de Franz Peter Schubert (1797-1828).

DER WANDERER
Georg Philipp Schmidt von Lübeck (1766-1849)

Ich komme vom Gebirge her,
Es dampft das Tal, es braust das Meer.
Ich wandle still, bin wenig froh,
Und immer fragt der Seufzer, wo?

Die Sonne dünkt mich hier so kalt,
Die Blüte welk, das Leben alt,
Und was sie reden, leerer Schall;
Ich bin ein Fremdling überall.

Wo bist du, mein geliebtes Land?
Gesucht, geahnt, und nie gekannt!
Das Land, das Land so hoffnungsgrün,
Das Land, wo meine Rosen blühn.

Wo meine Freunde wandelnd gehn,
Wo meine Toten auferstehn,
Das Land, das meine Sprache spricht,
O Land, wo bist du? . . .

Ich wandle still, bin wenig froh,
Und immer fragt der Seufzer, wo?
Im Geisterhauch tönt's mir zurück:
"Dort, wo du nicht bist, dort ist das Glück."



[Tradução para o inglês]



THE WANDERER

I come down from the mountains,
The valley dims, the sea roars.
I wander silently and am somewhat unhappy,
And my sighs always ask "Where?"

The sun seems so cold to me here,
The flowers faded, the life old,
And what they say has an empty sound;
I am a stranger everywhere.

Where are you, my dear land?
Sought and brought to mind, yet never known,
That land, so hopefully green,
That land, where my roses bloom,

Where my friends wander
Where my dead ones rise from the dead,
That land where they speak my language,
Oh land, where are you?

I wander silently and am somewhat unhappy,
And my sighs always ask "Where?"
In a ghostly breath it calls back to me,
"There, where you are not, there is your happiness."




IMPROMPTU op. 02

A cidade ontem, após a chuva, estava dourada... fiquei com raiva da alegria calma, do fim de tarde gostoso, do ouro brilhando no cinza do asfalto... a cidade estava linda. E eu odiei isso. Ela não deveria estar! Eu fechava os olhos, mas o sol atravessava minhas pálpebras, queria dizer "estou aqui! Abra os olhos! Estas cores são para vocês!" Por que logo hoje? Por que agora? Eu nunca tinha visto o eixo monumental e a ponte tão bonitos... o caminho do Lago... Brasília estava esplendorosa. E Cazuza cantava, cantava como nunca - ou talvez eu o estivesse ouvindo como nunca, o que é bem mais provável... eu chorava, chorava, pensava em muitas situações, passado, futuro, mas nada no presente. O presente era aquela cidade cheia de cores e de cheiros, e eu estava triste. Eu queria a tristeza do passado que não se repetiria, o medo da incerteza do futuro... não o presente, a bela tarde de 7 horas da noite. Alma romântica...

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