quarta-feira, agosto 31, 2005
Estou chata, triste, hipersensível, agressiva.
Não toque.
Diário de uma escorpiana de 24 anos. Não espere reflexões além do "faço-ou-não-faço?". Espaço para eu organizar minhas ideias e registrar acontecimentos.
Estou chata, triste, hipersensível, agressiva.
Não toque.
Postado por Orquídea às 1:26 PM 1 comentários
Calma, calma,
pra quê tanta pressa?
Muita calma,
temos tempo à beça
Tudo tem seu próprio tempo
As ondas do mar e o vento...
Postado por Orquídea às 10:35 AM 0 comentários
O AMOR NÃO SABE ESPERAR
(Paralamas do Sucesso)
Sopra leve o vento leste
E encrespa o mar
Eu ainda te espero chegar
Vem a noite
Cai seu manto escuro devagar
Eu ainda te espero chegar
Não telefone, não mande carta
Não mande alguem me avisar
Não vá pra longe, não me desaponte
O amor não sabe esperar
Ficar só é a própria escravidão
Ver você é ver na escuridão
E quando o sol sair
Pode te trazer pra mim
Abro a porta, enfeito a casa
Deixo a luz entrar
Eu ainda te espero chegar
Escrevo versos
Rosas e incenso para perfumar
Eu ainda te espero chegar
Estar só é a própria escravidão
Ver você é ver na escuridão
E quando o sol sair
Tudo vai brilhar pra mim
***
Estou ficando chique, virei página pro Frederic Chiu - um puta pianista - hoje no concerto do Joshua Bell. Acho que vou entrar num concurso de virtuoses viradores de página!
www.joshuabell.com
www.fredericchiu.com
É, eles são bons.
***
(Ânimo, ânimo... vai ficar tudo bem. Somehow, sometime.)
Postado por Orquídea às 12:47 AM 1 comentários
http://media.putfile.com/jesus70
Postado por Orquídea às 2:52 PM 2 comentários
pequena.
mas existe.
[ouvindo Glory Box de novo...]
Postado por Orquídea às 6:52 PM 1 comentários
MOTIVO
(C. M.)
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
Postado por Orquídea às 5:17 PM 1 comentários
Cansada... sem rumo...
Muitas idéias, apesar de tudo... preciso canalizar essa energia para algum lugar.
Quarta-feira, São Lourenço. Ainda não caiu a ficha... mas acho que vai valer a pena... ao menos, vou *ter* que pensar em outra coisa.
***
Para deixar registrado: ontem teve o debut do Ross. Menino corajoso... Parabéns pra ele =)
Postado por Orquídea às 7:45 PM 0 comentários
SE EU FOSSE APENAS...
(Cecília Meirelles)
Se eu fosse apenas uma rosa,
com que prazer me desfolhava,
já que a vida é tão dolorosa
e não te sei dizer mais nada!
Se eu fosse apenas água ou vento,
com que prazer me desfaria,
como em teu próprio pensamento
vais desfazendo a minha vida!
Perdoa-me causar-te a mágoa
desta humana, amarga demora!
- de ser menos breve do que a água,
mais durável que o vento e a rosa...
Postado por Orquídea às 9:56 PM 0 comentários
CANÇÃO (2)
(Cecília Meirelles)
No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas...
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto.
Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.
Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.
E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva
dentro destas águas sem fim.
Postado por Orquídea às 11:26 AM 0 comentários
CANÇÃO (1)
(Cecília Meirelles)
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Postado por Orquídea às 12:25 AM 0 comentários
... mas não sei se quero.
CANÇÃO QUASE MELANCÓLICA
(Cecília Meirelles)
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Postado por Orquídea às 2:47 PM 0 comentários